sexta-feira, junho 12, 2015

UM DIA NA MATERNIDADE PERPÉTUO SOCORRO...





LEMBRANÇAS DOS MOMENTOS VIVIDOS POR MIM...
 EM 18.11.2003  - Jequié/Ba.

Internamento de minha mãe no Hospital Perpétuo Socorro.    
    Minha mãe nunca deixou nada interferir em seu amor por Deus. É   um amor que flui e que faz esperar com toda dignidade os             desígnios de Deus sobre ela. Tem esperança e fortaleza.
    Minha mãe é a manifestação  espontânea da compreensão e consideração  pelas necessidades alheias. Ela é livre de interesses excessivos e sabe discernir sobre o melhor caminho e os meios mais corretos  para percorrê-los.
    Minha mãe é liberal porque respeita seu semelhante em seus direitos, sempre ajudando os fracos e socorrendo os aflitos.
    Minha mãe acredita que se louva a Deus, não só pela oração, porém, pelos atos e que a verdadeira fé se manifesta através do amor e da dedicação do espírito de cada um em manter a fé acesa.

19.11.2003
Minha mãe é a doçura de Maria Santíssima, Nossa Senhora Mãe de Deus e Mãe de Jesus. Minha mãe recebe as graças da Mãe de Deus e as imprime nos corações de seus filhos, parentes e amigos para que eles amem cada vez mais  esta Mulher ímpar e bem-aventurada e que  lhe ensinou em sonhos a rezar e a meditar o Rosário de Ouro,brilhante como o Sol.
Minha mãe, minha doce amiga, que nunca me faltou e minhas necessidades, nas minhas horas de angústia. Até em meus pensamentos, ela sempre esteve presente me auxiliando. E como foi constante em toda a minha vida. E é!
Minha mãezinha,  espero tanto de você, mesmo depois, junto de Deus que a senhora jamais se esqueça dessa sua filha e jamais me abandone, pois sempre, sempre precisarei da senhora, por toda a minha existência.
Minha mãe siga o seu destino com todas as bênçãos de Deus, Jesus e Maria Santíssima e que o Espírito Santo seja sempre a sua luz. E que esta luz nunca se apague.
Que sai bênção me acompanhe e a todos os seus filhos, netos e bisnetos e todos aqueles que a senhora ama.
     
ESTAS FORAM PALAVRAS SENTIDAS NOS DIAS EM QUE COMEÇOU A FINALIZAÇÃO DA VIDA DE MINHA MÃE... E ASSIM FICOU ATÉ 28 DE MARÇO DE 2004, QUANDO FOI EMBORA E NOS DEIXOU PARA SEMPRE, MAS NUNCA EM NOSSOS CORAÇÕES E PENSAMENTOS.


MEU PENSAMENTO






MEU PENSAMENTO
09/01./2009 – SALVADOR – 6ª FEIRA – 20H: 12MIN


Meu pensamento vagueia e não para
Não desmancha
Não apaga
Aquele nome que amo
Aqueça pessoa que me fez feliz
Por momentos
Que foram intensos
Que foram mágicos.

E me entristece
Não porque ele se foi
Mas porque nada represento... Representei...
Uma pedra é mais significante

Eu...Nada!


MEUS SONHOS




SONHO MEU 
EM 29 DE MAIO DE 2010 POR AÍ...

Sonhei que eu havia encontrado no apartamento de uma amiga de Jequié, minha vizinha  Miriam, lá na Vitória. Por fora do prédio havia um muro alto de tijolos aparentes, daqueles blocos grandes. Entrei e vi o filho dela mais novo, Xá. Dentro do prédio, em vez de ter um playground era um terreno enorme de terra vermelha e tinha uma casa tipo bangalô em um canto do terreno, A casa era bonita. Os netos dela brincavam num parquinho. Notei que não havia muro dentro do terreno e sim u despenhadeiro  que lá em baixo além de uma floresta, estava o mar; Num canto do mar formou uma bacia de águas azuis onde as pessoas tomavam banho. No entanto, o mar atrás dessa bacia era assustador por que era profundo e cheio de ondas.
Eu fiquei assustada ao ver que as crianças brincavam com o risco de caírem lá em baixo. O terreno era em forma de circunferência. Na frente, tinha o parque. Minha cunhada Deyse queria tomar banho de mar. Só que eu não via como se chegar embaixo. Que agonia, que medo!
Depois saí para ir embora quando vi na parte frente uma avenida a beira-mar. Onde o mar era calmo e ao mesmo tempo agitado. Havia poças e perto muitas ondas fortes. Achei melhor não tomar banho, mas sei que tomei pois me vi molhada dentro de uma poça na praia. Saí e chamei as pessoas para saírem também. Agora não me lembro de mais nada. Porém senti muita angústia nesse sonho. Muita agonia e medo do mar.
Como interpretar? Só Jung explica?



GENTILEZAS E SENSAÇÕES




SEJA GENTIL... HOJE E SEMPRE!
(Repetir durante uma semana a sequência abaixo)
AFIRMAÇÃO MATINAL -> Para ser gentil com os outros, tenho de ser gentil comigo mesmo. Devo perdoar minhas limitações e inseguranças e cultivar tudo aquilo que de tenho de bom.
DIANTE DO ESPELHO MENTALIZE -> Hoje, meu rosto vai transmitir força, paz e alegria de viver.
DIGA A SI MESMO -> Hoje vou expressar  afeto por meio dos meus gestos. Vou perceber o outro como eu gostaria de ser percebido. Faça isso sem esperar absolutamente nada em troca.
FAÇA UM DIÁRIO NOTURNO -> Escreva ou medite sobre como foi incluir a gentileza em seu dia. Por exemplo, “dei aos outros  atenção e compreensão quando...” Outro exemplo, “ agora sei em quais situações não consigo ser gentil e vou fazer o que puder para melhorar”.
 REGISTROS SENSORIAIS PODEROSOS
A visão, a audição, o tato, o olfato e o paladar nos permitem captar processos e compreender a realidade que nos cercam. Se não prestarmos atenção, esse processo sofre perdas e não armazenamos na memória as informações mais preciosas -> isso só depende do nosso grau de atenção.
Olhos -> podem registrar cerca de 864 mil imagem por dia.
Ouvidos -> podem distinguir 400 mil sons diferentes.
Paladar -> pode sentir cerca de 1 milhão de sabores.
Tato -> só nos dedos das mãos, podem ser notado 6 impressões táteis de uma só vez.
Olfato -> é o mais importante para a memória, porque está diretamente relacionado ao hipocampo -> centro de informação dos mapas mentais e ao sistema límbico que processa as emoções.
Não é por acaso que os aromas despertam sensações de alerta, paz, conforto, incômodo, prazer ou repulsa.
As pessoas que  não interpretam o cheiro, limitam-se a classificá-los de bom ou ruim.
Estimule o olfato, note o cheiro cítrico, doce, azedo, suave... Repare nos exóticos e guarde na memória.






A MINHA SOLIDÃO







A MINHA SOLIDÃO
09/01/2009 – 6ª feira – 20h02min.

A solidão quer me invadir
Hoje, precisamente, sinto-me muito só.
E não é uma solidão qualquer...
É específica!
Uma solidão de uma mulher
Que deseja...
Que precisa ser preenchida
Não só no corpo...
Mas dentro de sua alma!

Bastava uma simples compreensão...
Uma simples palavra...
Um simples telefonema...

No entanto, não existe o outro lado.
Só e apenas o meu lado,
Que anseia que espera.
Ando cansada de esperar.
Parece um grande pesadelo

Em que eu nunca acordo... ...


UMA FAMÍLIA MISTERIOSA...

Antônio Astolpho dos Santos 
Meu pai aos 23 anos

LEMBRANÇAS DE UMA VIDA
SALVADOR, 11 DE FEVEREIRO DE 2011

Lembranças que vem e que vão à procura do que aconteceu ao longo dos anos desde antes que eu saiba da minha concepção.
Fico a imaginar como tudo aconteceu até chegar a mim e meus irmãos. É uma trajetória difícil que só posso pensar “fertilmente” sobre esse legado... E vamos lá para os tempos que já lá vão.
Disseram alguns parentes até já falecidos, que ao terminar a monarquia na Itália, o que é um pouco fictício, porque não tenho a certeza em documentos, fatos e fotos de nada. Creio que pelos anos de 1815  ou antes uma família de nobres da Toscana, barões se não me engano, foi forçada a deixar a Itália para ir banida para a Turquia. Minha prima Glafira Astolpho disse que o  patriarca Tomazio Delcoronatti Orioli  com sua família pegaram um navio que pela mão do destino,  veio dar no Brasil, em Salvador/Bahia. (Tenho tanta curiosidade em saber a verdade).E de acordo com a minha imaginação, foram para Maragogipe. Não sei quantos filhos vieram e se ficaram todos aqui. Penso que não, pois há essa família Orioli no sul do Brasil. Lá a minha trisavó Maria Anunciatta Erane Orioli  teve uma filha por nome Rosa que se casou com um comerciante de charutos, Gustavo Astolpho Gonçalves.
Por causa da firma de charutos, o sócio dele achou por bem tirar o nome Gonçalves. Na certidão original de nascimento de meu pai tem um adendo que diz que o seu avô Gustavo chamava-se Gustavo Astolpho Gonçalves e para não ter duplicidade de nomes retiraram o Gonçalves e colocaram o nome dos Santos, ficando Gustavo Astolpho dos Santos. Meu bisavô teve 5 filhos Antônio, Júlio, Justo (meu avô), Oscar e Clotilde. Não sei dizer quem era mais velho ou mais novo. Júlio se desligou da família porque se converteu em protestante coisa que a família muito católica não aceitou, então ele foi morar em Jaguaquara. Porém não sei se manteve o sobrenome porque nunca ouvi falar dele, a não ser meu pai que mantinha uma amizade com ele quando foi morar em Jequié, muitos anos depois. Sendo médico de toda a família desse tio meu.
Antônio Astolpho dos Santos, retirou o sobrenome dos Santos, ficando só Astolpho, era casado mas não sei qual era o nome da mulher dele, teve dois filhos Ivo e Ruy. Tio Ivo casou-se duas vezes, sendo que com primeira teve uma filha, que não sei o nome, e que atualmente morava em Ilhéus. Com a segunda mulher, acho que Maria, ele teve 5 filhos Letícia, Ivo, Uriel, Islan,Antonio Ivo e Mariva. Tio Ruy casou-se com tia Bazinha (não sei o nome dela) e teve dois filhos um menino Gabriel que morreu criança e Glafira que morreu solteira aos 80 anos.
Justo Astolpho dos Santos, não retirou o sobrenome dos Santos,  e casou-se já mais velho, com uns 34 anos. Ele era caixeiro-viajante e numa dessas viagens em Bom Jesus da Lapa conheceu minha avó, Carolina Ribeiro de Magalhães então com 13 anos  e vieram morar em Salvador. Aos 14 anos minha avó teve meu pai, Antônio Astolpho dos Santos e no ano seguinte teve meu tio Orivaldo que não manteve o sobrenome dos Santos, pois não gostavam desse sobrenome.
Não sei por que meu pai não optou pela retirada do sobrenome dos Santos.
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Reparem que tudo nessa família era misterioso.
Meu avô Justo morreu prematuramente, deixando meu pai com 9 anos e meu tio Valdinho como era chamado com 8 anos. Minha avó foi para Bom Jesus da Lapa  com meu tio Valdinho e meu pai, ficou sendo educado pelos tios Oscar e Clotilde, que eram seus padrinhos. Tia Clotilde era conhecida por Dindinha. A educação de meu pai era rigorosa, cheia de etiquetas e religiosidade. Enquanto a educação de meu tio Valdinho foi mais leve.
Oscar Astolpho dos Santos era um senhor bonito meio calvo, olhos azuis e era o pai de tia Urânia. Ele teve outro filho, que também é outro mistério, que só tia Urânia, hoje com 90 anos, sabe e não quer saber de contar. Esse filho foi para São Paulo, mas não sabemos o nome dele e nem de seus descendentes. Mas um ramo que se perdeu da árvore genealógica.
Clotilde Astolpho dos Santos era solteira, magrinha, muito bonita, cheia de etiquetas e tradições. Cuidou de meu pai como se fosse seu filho, dando-lhe uma educação e formação criteriosa, pois meu pai era um homem simples, de caráter e moral acima de tudo. Ele  trabalhou desde os 12 anos no telégrafo, emprego conseguido por nomeação pelo primo Ruy Astolpho, à noite e estudando durante o dia. Ficou sendo arrimo de família.  Tio Ruy era como um irmão para meu pai. Um homem bom e bonito. Magrinho, festeiro e alegre até que perdeu seu filho. Ficando revoltado e tornou-se ateu. Lembro-me bem dele, que me chamava de turista de Jequié. Gostava de cachorro e tinha um por nome Molequinho. Meu pai amava esses parentes e me lembro de quando meu tio Ruy morreu de derrame, depois de tomar um comprimido de AAS para dor de cabeça aos 70 anos e quanto meu pai sofreu. Meu irmão Ruy tem esse nome em homenagem a meu tio. Desde então tenho medo de tomar AAS.
Tio Ivo quando ficou muito doente pediu a meu pai para tomar conta de uma de suas filhas, Islan, que era afilhada de meu pai e de minha mãe. Tia Nanan, como a chamamos, é uma irmã querida que temos. Ela foi para nossa casa com 12 anos. Seus irmãos também foram para casas de outros parentes. E com tia Urânia ficou Mariva.. Os outros, acho que foram para Castro Alves. Mariva e Ivo já faleceram, moravam aqui em Salvador. Letícia está bem velhinha e mora na Federação. Uriel não sei.  e Antônio Ivo mora com sua família em Simões Filho.
Meu tio Valdinho casou-se com Ismênia e tiveram 4 filhos Rosa Maria, Antônio Astolfo, Ana Maria e Orivaldo. Rosa Maria quando meu tio morreu foi passar uns dias lá em casa em Jequié, e lá conheceu Paulo Bitencourt e casou-se com ele aos 15 anos. Já grávida foi acometida pelo vírus da paralisia infantil, ficando paralítica das pernas. Mesmo assim teve 4 filhos. Rita, Cristina, José e Rosana. Orivaldo teve diabetes juvenil e morreu jovem deixando 2 filhas. Ana Maria tem filhos e Antônio Astolfo  perdeu uma filha recentemente num assalto. Não sei quantos filhos ele tem. Alguns deles se afastaram de nós. Não sei o motivo. É outro mistério!
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Meu pai, Antônio Astolpho teve uma vida simples e honrada. Conheceu minha mãe em Santa Inês, quando foi trabalhar no Telégrafo de lá pelos idos de 1928. Minha mãe tinha  14 anos e era segundo ele muito linda e uma rosa não seria mais que ela. Isso eu ouvi de minha mãe. Ficou noivo e voltou para Salvador para trabalhar e conseguir meios para se casar. Ficaram mais ou menos seis anos noivos, comunicando-se apenas por cartas frequentemente duas a três vezes por semana, pena que eu nunca tive acesso a aquelas cartas. Em 1934, ele pode enfim se casar e enviou uma carta para minha mãe se aprontar, pois já tinha conseguido comprar uma casinha para eles. E em 26 de dezembro de 1934 eles se casaram e foram morar em Salvador. Lá, tiveram três dos seis filhos, Maria, Consuelo e Antônio. No ano de 1942, ele se formou em medicina pela Faculdade de Medicina da Bahia, lá na Praça da Catedral. Nesse ínterim teve duas propostas que definiriam suas vidas... A primeira, vinda do colega de Telégrafo e também médico, Juscelino Kubistchek convidando-o para ir morar em Diamantina, Minas Gerais. E a outra de meu avô Juca Rebouças para fixar residência em Jequié. Optou pela segunda e então em 1943 mudou-se com a família Jequié, onde eu e meus dois irmãos Ruy e Hugo nascemos.
Bem...agora aqui começa outra história!



quinta-feira, junho 04, 2015

MOMENTOS DA MINHA VIDA ATUAL



"Se na verdade queres prosperar, tens de deixar de pensar, de falar e de agir como um pedinte.
A prosperidade só flui por canais bem abertos, feitos com amor, otimismo, confiança, fé, perseverança e ação.
A indecisão, o medo, o desânimo, o pessimismo, a falta de confiança, obstruem esses canais."
By O.S.Marden.
O que fazer para que não deixemos que essas obstruções negativas penetrem em nossa mente e nos comprometam a tal ponto que impedem a gente ser feliz?
Não é só na prosperidade é também na vida pessoal, íntima que se ver atordoada com o desânimo.
O que fazer quando uma simples virose que ataca o sistema nervoso, como a Chicungunha, não deixe que a depressão e o cansaço fique à tona, causando medo e pensamentos que só nos faz chorar, sem saber o que fazer? Tomar ansiolíticos resolve enquanto ele age, mas vai ficar a vida toda tomando medicamentos para não sentir essas angústias? 
Preocupo-me, pois vejo isso acontecer e fico com as mãos atadas! Não sei o que fazer.