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domingo, março 24, 2013
Como eu saí do BULLYING na adolescência
Em Jequié, quando pequena ouvi conversas sobre mim
que não me agradavam, depois no Ginásio de Jequié,
também me sentia constrangida, mas não entendia
porque até que vim morar em Salvador e fui estudar
no Colégio Nossa Senhora da Salette. Lá não havia
muito bullying, mas quando eu andava nas ruas dos
Barris, eu sentia algo estranho.E também minhas
primas não gostavam muito de sair comigo pois me
achavam boba e sem atrativos naturais em algumas
adolescentes.Aquilo me doía. Pois eu era esperta,
inteligente e estudiosa.
Eu comecei a confiar e acreditar em mim mesma
quando eu tinha 16 quase 17, quando eu não sabia o
que era o que hoje chama-se bullying e sofri durante
algum tempo, pois usava óculos e aqui para nós,
nunca fui bonita de rosto. Mas eu precisava viver e
bem, então comecei a me observar no espelho.
Realmente eu precisava dar um jeito em meu rosto.
O que fiz? Comprei maquiagens, fiz minhas
sobrancelhas, comprei roupas da moda, usava-se
mini-saia, roupas decotadas tudo para valorizar meu
corpo que era bonito e melhorar minha aparência
visual.
Fui ao oftalmo para trocar de armação da moda e que
ficasse bonita em mim, na época não havia ainda aqui,
lentes de contatos.
Bem foi um processo que me apaixonei por mim
mesma.
Vi que de fato eu tinha alguma coisa de bonito, meus
olhos grandes e expressivos, uma cor que era furta-
cor virava conforme meu humor.
Até verde eles ficam até hoje principalmente quando
choro ou estou na praia.
É uma longa história que acabou bem.Apesar de uns
lances...que quase me fizeram ficar impressionada
com as opiniões contrárias.Quando voltei a morar em
Jequié sofri de novo bulling de muitas pessoas de lá e
não tive a esperteza de me cuidar, daí engordei.Até
ouvi de um médico, hoje falecido, que Deus o tenha,
muitos anos sem nós, que ninguém me queria porque
eu não me cuidava.Descobri que ele queria era me
assediar.Coisa que não aceitei...Casos à parte!
Tentei me cuidar, emagreci, mas
depois veio a doença de minha mãe que me fez ficar
de novo sem vontade para nada.Voltei para Salvador e
aqui procurei me valorizar mesmo gordinha e melhorei
muito com a psicóloga que fui.
Atualmente, aos 65 quase 66 anos por vezes sinto
que a velhice me proporciona bullying ou bulling de
mim mesma, mas tento superar pois é um fato
irreversível e tenho mais é que me amar mais ainda.A
única coisa que sei é que para namorar fica mais
difícil, pois homem gosta mesmo é de aparência, nada
mais.
Pena, porque o amor e o carinho que tenho para dar
são muito maiores do que minha própria beleza.
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2 comentários:
Q história linda de superação, adoraria te conhecer pessoalmente p/ conversarmos e partilharmos coisas interessante e dar sonoras gargalhadas.
Bjo grande em seu coração.
Mariete Fonseca
Obrigada Mariete. Estou no facebook como Ió Rebouças, você tem? Me add. Bjo Ió
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