quinta-feira, julho 30, 2009

A GRIPE SUÍNA SEGUNDO EU!




Passei momentos horríveis quando minha filha chegou de Brasília com a tal Influenza A ou a famosa gripe "suína". Que de suína não tem nada. Imagine que os infectologistas acham que a mesma é parecida com a gripe comum. Digo-lhes que não é. Ela está mais para a dengue grave do que para uma gripe comum. Os sintomas são muito ruins, as dores no corpo, o abatimento, a febre altíssima, a falta de ânimo...muito mais fortes. O máximo que eu vi durante os dias que minha filha esteve doente, foi o despreparo dos médicos que a atenderam num hospital particular de grande fama. A pessoa chega lá informando que teve contato com pessoas doentes e positivas, simplesmente além desses médicos e toda a equipe de emergência do hospital, atendiam sem ao menos usarem máscaras. Num ambiente que todos os doentes que ali se encontravam poderiam ser infectados também com o vírus A. E em seguida, depois da minha filha passar das 10:30 até 19:00h, lá usando um soro com corticóide, eles mandaram minha filha para casa dizendo que não era a gripe A e que se ela piorasse voltasse lá. Passaram antibiótico pois achavam que era da febre. Não colheram o sangue, não fzeram sequer um leucograma ou um raio X, já que minha filha, apesar de não estar, é asmástica. Vim para casa, no ônibus cuidando para que ela não espirrasse ou tossisse em alguém.Dando um lenço anti-vírus que tenho na bolsa um pacote. No dia seguinte, passei a manhã toda preocupada e telefonando para a Vigilancia Epidemiológica que me informaram do Hospital Otávio Mangabeira onde é referência para essa gripe. Levei minha filha de táxi tb usando o lenço. E lá chegando deram logo máscaras e fizeram os exames e constataram que ela deveria ficar internada logo. Eu voltei para casa após o internamento onde fiquei tb de quarentena até segunda-feira quando fui buscá-la após a alta. Tomou o medicamento Tamiflu que é o anti-viral para influenza A.

Quero informar que o tratamento lá foi muito bom, inclusive os profissionais que ficaram com ela. A alimentação é ótima e a hidratação também.É um isolamento que só não tem televisão pois isso ajudaria o paciente não entrar em crise de isolamento. Apesar de ter levado revistas, palavras cruzadas, rádio para a minha filha.Ela ficou muito estressada com essa doença e me estressou também. Pois a toda hora ligava para mim para conversar no celular querendo sair de lá. Além de eu ficar preocupada se teria ou não a gripe. Se tive foi assintomática. Espero não tê-la, peço a DEUS!

Ainda estamos meio isoladas em casa, mas já liberadas.

Só queria dizer, que o governo não deveria só ficar informando mortes pois isso só causa pânico. Tenho conhecidos que nem mais querem sair de casa com medo. E faz medo mesmo, pois a população não tem um mínimo de asseio e higiene nos lugares públicos, espirrando, tossindo sem proteger as pessoas do lado ou em volta. Imaginem que tem gente que leva nas mãos uma toalhinha de pano e essa toalha serve para assoar o nariz, limpar o suor e depois essa mesma toalha imunda serve para se segurar nos ônibus.Ecaaa! Por isso, dentro da minha bolsa já estou com frasquinho de álccol-gel que serve para higienizar minhas mãos na rua. Enquanto não encontro água e sabão. Penso que os ônibus, schoppings, etc... já deveria ter um recepiente de álcool-gel disponível e avisos de como se prevenir nesses locais.

Não estou paranóica...não só que VIRUS e BACTÉRIAS não ficam esperando os médicos acharem que eles são ou não infecciosos. O tempo de ação deles são infinitamente mais rápido que o nosso!!! Pensem nisso!

domingo, julho 26, 2009

O VALOR DA AMIZADE







O que vale é a amizade
Da infância até a velhice, os amigos são amparo necessário, diz estudo
Por Maria Fernanda Schardong

Amigo é coisa pra se guardar, diz a canção. E também para conquistar, diz estudo sobre a formação de laços afetivos e relações interpessoais na idade adulta. Se criança precisa de um amigo para a brincadeira, quem já passou dos 50 carece de ombro e amparo. Mudam as exigências e as formas de aproximação, mas a necessidade do afeto e de ir além do círculo familiar persiste por toda a vida.
Interessada no estudo da amizade entre pessoas adultas, Luciana Karine de Souza, vice-presidente da Associação Brasileira de Pesquisa sobre o Relacionamento Interpessoal (ABPRI), foi fundo no assunto. “O interesse surgiu a partir do meu mestrado. Foi ali que eu percebi que havia poucos estudos sobre amizades na fase adulta. Durante minha pesquisa, encontrei somente três estudos brasileiros sobre o tema”, explica ela.
A pesquisa, realizada na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, avaliou aspectos sobre amizade, como ajuda mútua, companheirismo, intimidade, segurança emocional e autovalidação. “O foco da pesquisa foi nas melhores amizades, entre pessoas adultas. Com o aumento da expectativa de vida, é importante estudar os relacionamentos interpessoais que vão além dos laços entre familiares e cuidadores", afirma a pesquisadora.
Para a carioca Luiza Moura, 58 anos, o tempo é um aliado quando se trata de amizade. “Com a maturidade tudo fica menos complicado. Passamos a entender mais o outro, compreender melhor os atos e as palavras ditas”, avalia Luiza. Tolerância é mesmo um ingrediente indispensável para preservar as amizades. Ainda de acordo com Luciana, o companheirismo, o respeito, a confiança, a segurança emocional e a paciência também fazem a diferença para a receita da amizade não desandar.
E não é só na hora do aperto que um ombro amigo faz bem. Estudos comprovam que as amizades prolongam a vida. “Para o idoso, manter os amigos é essencial. Num primeiro momento é difícil mesmo, mas a pessoa tem que criar coragem para iniciar uma aproximação. Com os filhos já criados e longe de casa, chega a hora de voltar a viver em grupo. Vale lembrar que a pessoa não está sozinha nesta situação, muitos estão enfrentando a mesma dificuldade”, aconselha a pesquisador.
Que os amigos fazem bem à saúde, outra carioca, Cida Monteiro, 62 anos, não duvida. “Os amigos fazem bem ao coração, tenho prazer de compartilhar com eles meus momentos de alegria e tristeza”, diz Cida. A escritora Hebe Azevedo, 65 anos, é ainda mais categórica. Ou é amigo ou não é. “Um amigo não pode ser mais ou menos amigo. E tanto faz que seja de infância ou reconhecido há pouco tempo. Estamos falando de amigo, não de conhecido”, opina Hebe.
Melhor do que isso é saber que amizade não tem prazo de validade. “Muitos idosos dizem que o melhor amigo é uma pessoa que já morreu. E que, mesmo depois de morta, a pessoa continua fazendo parte de sua vida. Esta é a verdadeira amizade”, diz Luciana Karine. Segundo ela, o distanciamento, tão comum em muitas amizades, ajuda a identificar o amigo de verdade. “Muitas pessoas passam por dificuldade e não sabem como pedir ajuda. E é aí que podemos identificar o verdadeiro amigo. Os bons amigos, aqueles que temos mais proximidade, prestam atenção em nós”, afirma.

sexta-feira, julho 10, 2009

HUMOR ANTIGO - ACONTECEU COM RUI BARBOSA





Como falar certo com a pessoa certa


Havia em certa aldeia um humide pescador que costumava transportar em sua canoa todos os turistas que chegavam para atravessar o lago.

Certo dia, recebeu em seu pequeno porto, um turista muito ilustre, tratava-se de Ruy Barbosa.

Dirigindo-se ao pescador, perguntou-lhe:


- Oh, Rústico! Quanto queres em remuneração monetária para transportar-me desse polo aquele hemisfério?


- Cuma? O Sinhô falô sumitério?


- Se tiveres falando por ignorância, perdoar-te-ei.Mas se tiveres zombando de mim, juro atirar-lhe minha bengala côncava e convexa sobre sua face cranial, partido-a em mil fragmentos para que os abutres façam o repártil matinal.


- Ah! Se fosse o sinhô sozinho dava, mas é muita gente e canoa num cabe. O Sinhô espera outro barco.

UMA QUESTÃO PREOCUPANTE - SEXO






SAÚDE E SEXUALIDADE: MUITO PRAZER!


Observando o rápido crescimento do número de adolecescentes não esclarecidos a respeito de SEXO, SEXUALIDADE ou RELACIONAMENTO SEXUAL, como quiserem, resolvi escrever sobre a importância da ampliação e divulgação de programas relativos a esse tema.

No Estado existe o PROSAD - Programa de Atenção à Saúde do Adolescente - nos Centros de Saúde. Deveria ser extendido às escolas públicas e particulares e também às Universidades envolvendo um maior número de pessoas que parecem não ter conscientização da preservação da saúde de seus corpos, prevenindo com a prática saudável do sexo, com segurança no tempo certo e sem promiscuidade.

Quando eu trabalhava com adolescentes grávidas, ficava apreensiva pois sabia que elas nem tinham noção sobre o funcionamento de seu corpo e ignoravam os riscos da gravidez ou doenças sexualmente transmissíveis por acharem que nada iria acontecer com elas. Em geral, os adolescentes não sabem, até hoje, nada sobre o relacionamento sexual e suas boas ou más consequências.

Não sabem o que deve ser aprendido com racionalidade e respeito no sentido de atender às necessidades fisiológicas, do carinho, do companheirismo e do prazer em si: Nunca fazer sexo por simples hábito animalesco, de fazer por fazer por simples desejo de seus hormônios.

Há problemas que envolvem consequências graves:

1- Gerar crianças não desejadas

2- Adquirir doenças sexuais que estragarão suas vidas para sempre

3- Adquirir traumas por não saberem conduzir o ato sexual para o prazer saudável

4- Fazer com que a mulher principalmente, fique visada moralmente desvalorizando-se.

5- Não saber se proteger de pedófilos ou pessoas más intencionadas em ganhar valores com isso.


É importante e urgente que os pais e professores se atualizem, quebrem os preconceitos e se preocupem, não só com seus filhos estudantes, porém com os seres que estão se transformando e em crescimento orientando-os de fato para a vida mostrando-lhes:


1- O valor da pessoa

2- O que o ato sexual envolve: peocupações com a fertilidade, riscos de gravidez e de aborto, temores com doenças sexualmente transmissíveis.

3- Fazer do ato sexual um prazer saudável com respeito à pessoa e não um ato promíscuo.


O planejamento existe para isso - indica métodos disponíveis que evitam a gravidez não desejada, abortos e as doenças. Além do trauma que pode causar um relacionamento sexual errado.

Com diginidade, respeito e carinho, nós pais,professores e profissionais de saúde podemos e devemos ajudar adolescentes e jovens e assim acabe com esse problema hoje e no futuro próximo.

A CONDIÇÃO POÉTICA




Escrito pelo poeta polonês Czeslau Milosz quando tinha 98 anos.



"Como se tivesse, em vez de olhos, binóculos ao contrário.O mundo se distancia e pessoas, árvores, ruas tudo diminui, mas nada perde a clareza, fica mais denso.

Já tive antes momentos assim, escrevendo poemas.

Conheço então a distância, a contemplação desinteressada. Sei assumir um eu que é não-eu, mas agora é sempre assim e me pergunto:

O que significa isso, se entrei numa permanente condição poética?

As coisas antes difíceis, agora são fáceis. Mas não sinto desejo forte de transmití-las por escrito.

Só agora estou sadio, e era doente.Por que meu tempo galopava e afligia-me o medo do que viria.

A cada momento, o espetáculo do mundo é para mim de novo surpreendente e tão cômico, que não entendo como a literatura podia querer dominá-lo.

Sentindo fisicamente, ao alcance da mão, cada momento, amanso o sofrimento.

E não suplico a Deus que queira afastá-lo de mim.

Por que o afastava de mim, se não o afasta dos outros?

Sonhei que me encontrava numa estreita borda sobre o oceano, onde se viam nadando enormes peixes marítimos.

Tive medo de que se olhasse, cairia...virei então, agarrei-me nas asperezas das paredes rochosas.

E, movendo-me lentamente de costas para o mar, cheguei a um lugar seguro. Eu era impciente.

Irritava-me a perda de tempo com coisas triviais.

Agora, corto com cuidado a cebola. Espremo os limões e preparo vários tipos de molho.



Obs: Premio Nobel de Literatura em 1980 - nasceu 1911, morreu em 2004.

CRÔNICA EM DEFESA DE NÓS, MULHERES



Uma vez escrevi essa crônica para um jornal de Jequié/Bahia onde morei por 20 anos. De vez em quando eu escrevia. E aconteceu um fato com uma amiga, aí saí em defesa dela. Aliás nem merecia...mas como mulher de fato mereceu.Eis aqui todinha!

Sr. Editor,

"Baixinha eras e continuarás a ser. Gordinha não eras mas passaste a ser.

Esposa não eras e passaste a ser. Namorada nunca deixaras de ser."


A propósito dessa frase tão romântica é que resolvi escrever em defesa de nós, mulheres que chegamos aos 40, 50, 60 ou mais anos e que vivemos a angústia de não sermos mais as companheiras de outrora: ideais, porque passamos a ser: GORDAS, VELHAS, "UM BICHO" entre outros adjetivos "delicados" os "jovens" companheiros ou maridos nos transformaram, após tantos anos de dedicação, cumplicidade, sacrifícios e porque não dizer "adoração" aquele que disse um eu quero , por vontade própria, nos fazer felizes...felizes para sempre!

Será que nós, mulheres, somos feitas apenas de uma carapaça: ocas, sem emoções, sem criatividade, sem pensamentos? Será que, após anos de uso e abuso, não existe em nós, alguma coisa atrativa?

E o que pensam os nossos "conservados gatos"? Será que vão ficar a vida toda lindos, lisos, sem pelancas com o vigor da masculinidade para que possam demonstrar a sua NAV (Necessidade de Auto-Valorização) às suas jovens e belas ninhfetas?

Porque também vocês, a idade logo estará pesando e com ela as doenças próprias do homem: derrames, infartos, CA de próstata para não citar aquelas que atingem o orgulho de serem HOMENS.

Será que a linda e jovem mulher, por quem a esposa foi trocada, terá um tempo disponível para serem suas babás?

Gente, mulher não é um objeto descartável. Se vocês não estão a fim de continuar uma relação que começaram quando jovens, sejam pelo menos decentes e honestos, tendo a dignidade de se separarem antes de machucar, sen abandonar, sem fazer comque a sua mulher de fato, se sinta humilhada pela troca e apar que ela não sinta uma dor tão grande no coração que é a infidelidade.

Por outro lado, se vocês olharem a sua mulher mudada pelo tempo e obrigações domésticas, verão que apesar de madura, ela ten tudo aquilo que vocês próprios queriam quando estavam no doce vigor da juventude: experiência, sabedoria e sensualidade. Não é à toa que muitas de nós, somos assediadas por rapazes a fim de saber o que tem de bom uma mulher mais velha. E eles nem reparam nos nossos defeitos físicos: flacidez, cabelos brancos, celulites, rugas entre outros...

Pois bem, queridos "meninos" coroas, pensem um pouco e dêem bons tratos às suas mulheres. Carinho, amor não fazem mal a ninguém, só bem. Talvez, vocês vão descobrir outras qualidades nelas. Escondidas por falta de polidez de vocês próprios.Quantas vezes inibimos nossos sentimentos, por causa de uma palavra ou frase até, mal colocada, grosseira.

Pensem um pouco. Vocês só têm a ganhar e irão descobrir coisas fantásticas em nós, mulheres cujos os anos passaram, porém estão ainda intactas, virgens as nossas emoções.
E assim fui alvo de críticas boas e más...de muitos homens e até de mulheres daquela aldeia chamada Jequié...onde nasci.